A campanha que ocorre no mês de maio recebe o nome de Maio Vermelho, e seu objetivo é conscientizar a população sobre a hepatite, uma inflamação do fígado que pode ser causada por diferentes tipos de vírus, chamados de tipos A, B, C, D e E. Os três primeiros tipos são os mais frequentes
As hepatites A e E são causadas pela ingestão de alimentos ou água contaminados, enquanto as hepatites B, C e D são geralmente transmitidas pelo contato com fluidos corporais de pessoas infectadas, ou seja, por transfusão de sangue, equipamentos contaminados usados em procedimentos médicos, no nascimento da mãe para o bebê e, no caso da hepatite B, por relações sexuais.
HEPATITE: DOENÇA SILENCIOSA
As hepatites são doenças que nem sempre apresentam sintomas; geralmente, eles aparecem quando atingem maior gravidade. Icterícia, urina escura, fadiga extrema, náusea, vômito e dor abdominal são alguns dos sintomas.
O diagnóstico precoce e o tratamento são aliados no combate à doença, assim como ajudam a evitar a evolução das mesmas para cirrose ou câncer de fígado. O diagnóstico pode ser feito por testes rápidos, com resultado imediato, ou por exames laboratoriais. Os testes rápidos para hepatite B e C no Brasil estão disponíveis nos serviços públicos de saúde.
EXISTE TRATAMENTO?
Para a hepatite A, o tratamento é feito por meio de dieta e repouso, com melhora em algumas semanas e a aquisição de imunidade, já que não haverá mais o risco de novas infecções. Já para as hepatites B e D, o tratamento pode ser controlado, evitando a evolução da doença para cirrose e câncer. Quando o tratamento é respeitado e seguido corretamente, mais de 90% dos casos da hepatite tipo C têm cura. Porém, é importante ter em mente que todas as hepatites virais precisam de acompanhamento de profissionais para evitar que a doença se agrave. Além disso, outra forma de prevenção dos tipos A e B da doença são as vacinas, sendo que a vacina para o tipo B da doença também protege contra o tipo D. Infelizmente, para os demais tipos da doença não há vacina; o tratamento continua sendo importante e sempre indicado pelo médico.