Indicado como alimento exclusivo até os seis primeiros meses da criança, ato é também uma forma de união entre a mãe e seu filho
Por muitos anos, o ato de amamentar foi cercado por uma aura quase romântica. Alguns motivos levam a pensar na ação como algo tranquilo e natural, isso porque a amamentação é muito positiva para a mãe e seu filho. Porém, para que isso aconteça e a saúde de ambos seja colocada em primeiro lugar, é preciso que se crie uma rede de apoio entre familiares, ambientes profissionais e a sociedade em geral.
Um rede de apoio é um conjunto de pessoas, entre os mais diversos ambientes em que a mulher pode transitar, que consiste em facilitar a amamentação de diversas maneiras. Em casa, as mulheres podem precisar de uma diminuição de tarefas domésticas, por exemplo, para que ela tenha mais tempo para o bebê. Em ambientes profissionais, é possível incentivar a amamentação quando a mãe está de volta ao trabalho presencial, entre várias outras ações que, combinadas, criam essa rede de apoio em volta da mulher e seu filho.
É por isso que a amamentação deve ser compreendida como coletiva, e não apenas individual. O papel da sociedade é fundamental nessa trajetória e deve ser cumprida com responsabilidade.
Políticas públicas
Em 2017, o Governo Federal lançou um documento em que discutia políticas públicas voltadas para o aleitamento materno. Intitulado “Bases para a discussão da Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno”, o manual trata de estratégias para ampliar a rede de apoio das mulheres a nível municipal, estadual e federal.
Com a iniciativa de um documento voltado para a discussão social do aleitamento materno, o Governo deu um passo importante em direção a uma ampliação dessa discussão para a sociedade em geral.
Rede especializada de profissionais
Atualmente, é possível encontrar muitos profissionais que podem contribuir com uma rede de apoio bem estruturada, de médicos, a enfermeiros e psicólogos. No entanto, é preciso ter em mente que outra pessoas podem estar envolvidas no processo: o companheiro ou a companheira, os avós e outros familiares, outras mulheres mais experientes, amigos, vizinho, creches, colegas de trabalho ou escola e a própria instituição ou empresa onde a mulher trabalha.