Febre Amarela

Jan 23, 2018

Procure seu médico e certifique-se de que você pode tomar a vacina com segurança para sua saúde

 A vacina contra a Febre Amarela é considerada altamente segura. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), dos EUA, eventos adversos sérios, que põem em risco a vida do paciente, ocorrem em 1 a cada 250 mil pessoas vacinadas. Mas em determinados grupos de pacientes, como aqueles que estão com o sistema imunológico debilitado ou que têm alergias a elementos do ovo, a imunização pode causar problemas graves, como em doadores de sangue, gestantes e mulheres que amamentam, bebês com menos de nove meses, idosos acima de 60 anos, pessoas com doenças autoimunes e diabéticos. A orientação dos órgãos de Saúde é de que pessoas desse grupo de risco devem consultar seus médicos antes de irem ao Posto de Saúde se vacinar.

Mortes pela vacina

Em possível caso raro de reação adversa, uma aposentada morreu após se vacinar contra a Febre Amarela. Mônika Oelkerf, de 76 anos, apresentou sintomas da doença viscerotrópica aguda, que ocorre em 1 a cada 400 mil doses aplicadas. A professora, aposentada, saiu de sua casa, em Ibiúna, no interior de São Paulo, no dia 8 de janeiro para se vacinar contra a Febre Amarela, mas morreu oito dias depois, em um caso raro de reação adversa à imunização. O Estado de São Paulo já contabiliza três mortes por reação à vacina, em 2017, informa último balanço da Secretaria de Estado da Saúde. Todos eram adultos, com menos de 60 anos e sem registro de doenças prévias. Mais seis mortes estão sendo investigadas. A orientação dos órgãos de Saúde é de que a vacinação só é recomendada para pessoas que moram em áreas onde o vírus circula ou vão se deslocar para essas regiões.

Minas Gerais decreta situação de emergência

 A Febre Amarela continua fazendo vítimas em Minas Gerais. A morte de mais um mineiro em decorrência da doença foi confirmada em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Devido ao aumento dos casos, no Governo Estadual decretou situação de emergência em Saúde Pública, no último sábado, dia 20, nas regionais de Saúde BH, Itabira e Ponte Nova, por 180 dias. Ao todo, a capital e mais 93 municípios das regiões Central e Zona da Mata integram a lista, o que significa que podem fazer compras de insumos, materiais e contratar serviços com dispensa de licitação, medida que, segundo o governo, visa acelerar o processo de prevenção e diagnósticos de casos da doença.

Ao todo, a Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) já confirmou oficialmente 16 mortes em decorrência da Febre Amarela. Ao menos outros dois óbitos confirmados por prefeituras mineiras não entraram no balanço. Um deles é de um morador de Brumadinho. De acordo com a administração municipal, o homem, de 54 anos, morava na zona rural de Aranha e estava internado no Hospital Eduardo de Menezes.

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