Maio amarelo: entenda por que a campanha é uma questão de saúde pública

maio 7, 2025

Em 11 de maio de 2011, a Organização das Nações Unidas, ONU, inaugurou a Década de Ação Para a Segurança no Trânsito. A iniciativa visava o incentivo aos países na redução pela metade dos acidentes no período da campanha. Com isso, o mês de maio deu origem à campanha Maio Amarelo, que ocorre anualmente com o mote da valorização da vida, cuidado no trânsito, empatia e responsabilidade.

De acordo com o DataSUS, plataforma do Ministério da Saúde, acidentes de trânsito no Brasil fazem uma vítima fatal a cada 15 minutos. A partir desse dado, observa-se que o Maio Amarelo é, também, uma questão de saúde pública. Neste artigo, entenda mais sobre a campanha e como ela reverbera na promoção da saúde e proteção dos motoristas, motociclistas, ciclistas, passageiros e pedestres nas cidades.

O Maio Amarelo em 2025

Neste ano, o tema da campanha é: mobilidade humana, responsabilidade humana. Segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária, a justificativa para o assunto é explicada pela importância de conscientizar as pessoas de que, no trânsito, a responsabilidade individual deve ser uma prioridade coletiva. Assim, todos estarão seguros e respeitados.

Com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, PRF, o Maio Amarelo terá atividades educativas para toda a sociedade, em prol de um trânsito mais humanizado e seguro. Amparada pela resolução nº 1.014/24 do Conselho Nacional de Trânsito, CONTRAN, a PRF integrará a operação Maio Amarelo 2025 à Operação Nacional de Segurança Viária deste ano, em todas as suas superintendências.

Uma curiosidade sobre a cor escolhida para representar o Maio Amarelo é o fato de que, no trânsito, o amarelo alude à atenção e advertência.

Maio Amarelo: uma questão de saúde pública

Acidentes de trânsito podem causar a sobrecarga do sistema de saúde nos hospitais. No Brasil, o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde, Proadi-SUS, as ocorrências de trânsito são a terceira maior causa de morte no Brasil. Logo, comprova-se que a urgência de medidas para reverter esse quadro, que se acirra ainda mais frente aos custos elevados para reabilitação de vítimas.

Outro ponto que acende o alerta para o impacto do Maio Amarelo na saúde pública é dado pelos impactos emocionais de vítimas ou familiares de acidentados no trânsito.  Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz destacou que pessoas que sofrem acidentes de trânsito podem desenvolver sintomas como  ansiedade, depressão, fobia a viagens e Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT).

O cuidado no trânsito é o cuidado com todos

A promoção da saúde e da vida no trânsito, como objetiva o Maio Amarelo 2025, passa por atitudes e responsabilidades que todos que estão em movimento pelas grandes cidades devem tomar para garantir a sua segurança, bem como a das outras pessoas. Desse modo, o respeito aos limites de velocidade, à sinalização e a prudência ao volante são essenciais para evitar acidentes graves.

Medidas já conhecidas e obrigatórias por lei, como o uso do cinto de segurança por todos os ocupantes de automóveis e do capacete pelos motociclistas também salvam vidas. Para os pedestres, o cuidado deve ser o mesmo ao atravessar, fazendo-o sempre na faixa e olhando para todas as direções antes de iniciar a travessia. Um trânsito mais humanizado e seguro é papel de todos!

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