Cuidar da saúde mental é muito importante. E você sabia que as mulheres são mais suscetíveis a alguns riscos específicos em relação aos homens? De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), isso acontece devido às relações socioculturais, questões de trabalho e discriminação de gênero, por exemplo.
Por isso, no mês das mães, a Assebrasp quer propor a reflexão sobre o impacto da maternidade na saúde mental da mulher e chamar a atenção para que as mães tenham acolhimento e apoio. Afinal, quem cuida de quem cuida?
A SAÚDE MENTAL DA MULHER E A METERNIDADE
Embora a maternidade possa ser uma fase que quase todas as mulheres vivenciam, as experiências diferem para cada uma. A individualidade de cada mulher reflete diretamente nas emoções, reações, opiniões e atitudes.
Engana-se quem pensa que a maternidade termina após o nascimento do bebê e quando ele atinge a fase adulta. A mulher percorre um caminho cheio de surpresas e aflições, e cada uma reage de uma maneira: algumas com mais entusiasmo, outras encaram o percurso com mais preocupações e receios. E tudo isso contribui para a saúde mental da mulher.
O ideal é que a mulher faça acompanhamento com um profissional e tenha uma boa rede de apoio em casa, que a acolha e ampare em todas as fases em que ela precisar. Além disso, o autoconhecimento também é importante para lidar com todos os anseios trazidos pela maternidade.
A SAÚDE MENTAL MATERNA: CUIDANDO DE QUEM CUIDA
Não é segredo que as mães estão constantemente preocupadas em relação aos filhos, mesmo quando eles já estão caminhando sozinhos e saíram de casa. É o tipo de preocupação que nunca deixará as mães, mas é possível e necessário que elas encontrem o equilíbrio entre todas as exigências do dia a dia.
É nesse ponto que entra a rede de apoio ideal para a mãe. Contar com essa rede de apoio, seja composta por pessoas da família, parceiros ou amigos, pode impactar diretamente e fazer uma grande diferença na saúde mental materna, uma vez que ajuda a aliviar a mãe e a evitar que ela chegue ao esgotamento. Uma das coisas que a rede de apoio pode fazer é contribuir com tarefas simples do dia a dia, como cozinhar, lavar as roupas, varrer o chão, ir ao supermercado e cuidar da casa, assim a mãe tem mais tempo para momentos de autocuidado, com os filhos e até mesmo com os parceiros.
No entanto, é importante frisar sempre que é primordial procurar ajuda de um profissional, para que ele auxilie no problema e ofereça as melhores soluções.