Má alimentação e falta de hidratação são fatores de risco

Quem já passou por uma crise de cálculo renal já conhece bem os sintomas: dores na região lombar que, após ficarem mais intensas, começam a se espalhar para a região abdominal e genital. Casos como esse estão cada vez mais comuns em hospitais. De acordo com especialistas, há técnicas que são capazes de evitar a formação de cálculos renais, como a visita constante ao urologista ou nefrologista e algumas mudanças no hábito alimentar.

Mesmo que as dicas para evitar pedras no rim sejam bastante difundidas, existem alguns maus hábitos que passam despercebidos por pessoas que sofrem com esse problema. Confira alguns fatores de risco que aumentam as chances de pedra nos rins.

O que é cálculo renal?

Você sabia que o simples gesto de beber água pode prevenir doenças? Pois é, uma delas é o cálculo renal, também chamado de pedras nos rins, um dos problemas urológicos mais doloridos. Vamos entender melhor como isto acontece.

Ela é uma das piores dores que se pode sentir. É isso que relatam muitos pacientes que tiveram cálculo renal, um problema que se manifesta por meio da formação de cristais nos rins. Os rins são órgãos que funcionam como filtros do sangue. Neles, todas as substâncias que nosso organismo julga serem ruins são eliminadas na forma de urina. Mas, alguns fatores podem fazer com que minerais se concentrem no rim de forma exagerada, o que ocasiona a formação dos cálculos. O principal do problema é um erro no metabolismo do rim na filtração do sangue. Quem tem cálculo renal acaba eliminando mais cálcio e oxalato na urina. Assim, essas substâncias acabam se agrupando e formando as pedras. Outras causas da doença são associadas ao fator genético e à ingestão de certos alimentos. Mas a desidratação é a principal causa do problema. Ou seja, quem bebe pouca água tem mais chances de ter cálculo renal.

Litotripsia extracorpórea

Embora possa haver quadros assintomáticos, quem tem pedras nos rins, geralmente sofre da famosa cólica renal. A dor forte e intensa pode se localizar nas costas, tendo irradiação para a frente do corpo. Em geral, o cálculo sai do rim e migra em direção à bexiga através do ureter. Assim, essa passagem tende a ficar obstruída, bloqueando a passagem de urina e gerando dor.

Com base nos sintomas é que seu médico vai suspeitar da doença. Mas o exame de urina e o de imagem podem confirmar o diagnóstico. Depois deve-se definir o tratamento. O tratamento mais usado atualmente é a litotripsia extracorpórea, um exame que, através de ondas eletromagnéticas que são dirigidas à região do rim, consegue fragmentar o cálculo. O procedimento dura em torno de uma hora e o paciente recebe alta no mesmo dia.

Quem já teve cálculo renal está sempre em risco de ter novos casos. Por isso, a prevenção é muito importante. O aumento da ingestão de água é essencial. Os sucos naturais que contêm ácido cítrico, como de limão e laranja também ajudam muito.

 

(FONTE:.minhavida.com.br)